Terça-feira , Fevereiro 11 2025
ÚLTIMAS
Home / VELOCIDADE / Sérgio Azevedo – uma progressão que tem uma nova motivação
Sérgio Azevedo – uma progressão que tem uma nova motivação

Sérgio Azevedo – uma progressão que tem uma nova motivação

Spread the love

Sérgio Azevedo de um passo grande na sua carreira, ao começar a participar no Iberian Supercars e Campeonato de Portugal de Velocidade em 2023, mas tem vindo a evoluir e olha para o futuro com grande entusiasmo, uma vez que a Batina Racing adquiriu um novíssimo Toyota GR Supra GT4.

O piloto de Lisboa, depois de se ter estreado no automobilismo nos ralis clássicos, estreou-se na principal competição de pista ibérica e de Portugal após diversas temporadas na KIA Picanto GT Cup, e tem vindo a evidenciar uma evolução sustentada.

O último ano e meio tem sido de adaptação ao campeonato, mas agora Sergio Azevedo tem um novo desafio pela frente – a estreia ao novíssimo Toyota da equipa de Aveiro, com o qual espera poder dar um salto competitivo.


Estamos, de grosso modo, a meio da temporada. Que balanço fazes?
Sérgio Azevedo: É difícil fazer um balanço a esta temporada sem referir o que se passou na temporada passada. No ano passado senti uma grande evolução, ao passar a fazer parte deste campeonato, que é o mais importante na Península Ibérica e consegue reunir os melhores carros e pilotos a correr em Portugal e Espanha. Falamos de pilotos com grande palmarés, que inclusivamente participam ou participaram em provas europeias e até mundiais.

Faço, desta forma, um balanço bastante positivo, tendo em conta que acabamos por andar sempre no top 10 num campeonato que, este ano, reúne mais de trinta carros, algo que pode ser considerado um feito histórico no automobilismo em Portugal.

Há que referir, também, que o promotor está de parabéns, por ter conseguido reunir um conjunto notável de carros e pilotos, bem como o investimento necessário para concretizar este campeonato.

Desde que começaste a disputar o Iberian Supercars / Campeonato de Portugal de Velocidade qual o momento ou performance que destacas?

Para nós foi, sem dúvida a corrida do ano passado no Estoril, na qual ficámos em primeiro lugar à geral, com um carro que à partida não teria os mesmos argumentos que outros carros mais recentes.


Qual o momento mais desafiante?
Sérgio Azevedo: Foi mesmo entrar neste campeonato, composto por carros muito rápidos e pilotos muito experientes. O mérito aqui vai para o meu colega de equipa, Orlando Batina, e para o dono da Batina Racing, Diniz Batina, que criaram as condições para que isto fosse possível.  

Este ano os momentos mais desafiantes são mesmo os das partidas. Estamos a falar de grelhas com mais de trinta carros com tudo o que podem imaginar, em que a preocupação é tentar não perder lugares, ganhar até se possível, mas tentando manter o carro inteiro à seguir à primeira curva.


Ao fim de um ano e meio, onde foi que sentiste a maior evolução relativamente à temporada passada?
Sérgio Azevedo: A evolução é muito grande e em todos os aspetos. Com a ajuda do Orlando Batina e recurso à telemetria tenho não só melhorado os tempos de uma época para a outra, como aumentado muitos os meus conhecimentos do carro, graças também ao inestimável apoio da Bastos Sport e do notável ‘Sr. Bastos’.

Este ano, mesmo com melhor preparação e conhecimento principalmente do carro, tem sido muitas vezes difícil superar os resultados da época passada, devido ao aumento do número de carros e ao facto de serem mais recentes. Mas, o que é facto é que estamos hoje muito mais à vontade com o carro,  


A Batina Racing adquiriu um Toyota GR Supra GT4, que já foi estrado na etapa do Iberian Supercars de Valência? Consideras ser um passo em frente?
Sérgio Azevedo: O nosso objetivo era termos iniciado esta temporada já com um carro novo, mas não conseguimos encontrar o que queríamos a tempo do arranque da época. A verdade é que o nosso BMW já tinha perdido competitividade, sobretudo tendo em conta a quantidade e qualidade dos restantes carros em prova, que aumentaram muito face à época passada. A aquisição do Toyota acabou só por ser possível agora e naturalmente esperamos que seja um passo muito em frente.


O Toyota é um carro da nova geração, o que dá maior garantias de competitividade. Quais as tuas expectativas para o novo carro?
Sérgio Azevedo: É um carro novo e, de facto, não o conhecemos, pelo que vamos aproveitar os dois eventos que faltam desta temporada para nos adaptarmos ao Toyota e o encontrarmos os ‘setups’ certos para cada pista e assim tirar dele o máximo partido. Vão ser duas etapas de grande aprendizagem, tanto para nós pilotos como para toda a equipa.


Quais são os teus objetivos para a restante temporada?
Sérgio Azevedo: A Batina Racing tentou, desde a primeira hora este campeonato, correr com um carro novo, o que infelizmente só foi possível agora. Acredito que agora estaremos melhor posicionados para conseguir o máximo de pontuação possível em 2025. Até lá, vamos sempre acumulando experiência e horas de pista que são sempre valiosas nesta fase de adaptação ao Toyota.

&nbsp

MEDIA4RACE TV

Scroll To Top