“Foi um rali que ficou condicionado logo nos primeiros quilómetros cronometrados, mas que serviu depois para medir andamento e perceber que estamos no bom caminho”. As palavras do piloto Pedro Almeida explicam o que foi o Rali Terras D’Aboboreira para o piloto famalicense, acompanhado pelo navegador de António Costa, que ao volante de um Škoda RS Rally2, tiveram na primeira especial da corrida -logo ao km2 – uma saída de estrada que acabou por ditar logo ali o fim de qualquer hipótese de pontuar nesta prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), disputada ao longo dos dias de sexta-feira e sábado, nos municípios de Amarante, de Baião e do Marco de Canaveses, o Rali Terras D’Aboboreira
“Foi uma saída que nos danificou o carro e obrigou a parar no primeiro dia e a voltar em ‘Super-Rali’, com uma penalização que nos arredou de qualquer hipótese de classificação na prova”, acrescentou o piloto.
Com o carro recuperado pela ARCsport, o piloto voltou à corrida no sábado para cumprir as sete classificativas em pisos de terra que havia para disputar, e aí conseguiu de facto mostrar ao que a equipa está competitiva e a elevar o nível. “Conseguimos em dois troços terminar na terceira posição, atrás do Kris Meek e do Dani Sordo e estávamos a fazer um bom registo no longo troço da Power Stage, que valida a evolução que temos vindo a ter. Foi mesmo uma pena o rali ter terminado para nós naqueles quilómetros iniciais, pois penso que em face da preparação que fizemos, poderíamos ter conseguido aqui um bom resultado”.
Dentro de duas semanas há Rali de Portugal, a última das provas em pisos de terra do calendário do CPR, que Pedro Almeida espera terminar com um bom resultado. “Temos feito bons ralis em terra, estamos a ser rápidos, mas os abandonos em Fafe e aqui na Aboboreira não nos deram pontos. Vamos tentar ser mais consistentes no Rali de Portugal e depois no asfalto” rematou o piloto.
A próxima prova disputa-se dentro de duas semanas, entre 15 e 18 de maio.