Um toque no arranque da 2ª Etapa do Rali da Água Transibérico Eurocidade Chaves-Verín forçou João Vinha a abandonar a prova do CAMI Motorsport. Foi um fim inglório para este regresso às lides competitivas do piloto penafidelense da Quatro Quartos Motorsport.
João Vinha alinhou na prova com José Janela, que o navegou pela primeira vez. E se o entendimento entre ambos foi pleno, a performance e o desfecho não foram do agrado do piloto de Penafiel.
Ciente de que estava parado há um ano, João Vinha optou por andamento conservador na primeira etapa do rali, terminando-a no 7º lugar da geral do campeonato Promo de Ralis.
Partindo com a missão de aumentar o ritmo na 2ª Etapa, a dupla da Quatro Quartos Motorsport viu os seus esforços deitados por terra logo na seção matinal. Na passagem pelos 11,5 km da especial Eurocidade, um pequeno toque fez empenar um braço da suspensão e, embora João Vinha e José Janela lograssem terminar esse primeiro troço da manhã, registando um tempo muito alto, os danos não permitiram que a dupla continuasse em prova.
“Após um ano sem fazer ralis a contar para o relógio, a falta de ritmo foi bem visível. Mas o essencial esteve sempre presente, o espírito e a diversão. A 1ª etapa foi uma espécie de teste longo em competição, para ganhar confiança e a estratégia passava por andar melhor na segunda etapa. Infelizmente, o braço da suspensão traseira direita cedeu e tivemos de abandonar precocemente. Mas os ralis são mesmo assim e agora é pensar no próximo!”, resumiu João Vinha.
O piloto penafidelense deixou uma palavra de “agradecimento à equipa, por deixar o carro sempre acima da média, ao professor José Janela e aos parceiros e patrocinadores”.