Henrique Chaves teve um fim-de-semana difícil na Arábia Saudita, onde se realizou este sábado as 6 Horas de Jeddah, a derradeira prova da Endurance Cup do GT World Challenge Europe, mas realizou uma recuperação impressionante durante a prova.
O português esperava poder terminar a temporada com um bom resultado, mas o traçado saudita não se mostrou favorável ao Aston Martin Vantage GT3, que não evidenciava a competitividade desejada, devido a um BoP que castrava em demasia o potente V8 da máquina inglesa.
Para além disso, na qualificação, um problema eléctrico levou a Walkenhorst Motorsport a não tomar parte na Q2 para o tentar resolver, o que significou que Henrique Chaves, Ross Gunn e David Pittard arrancassem para a prova de seis horas da última posição entre quarenta e sete carros.
Isso não demoveu o trio do Aston Martin número trinta e quatro que iniciou a corrida ao ataque com o intuito de recuperar o máximo de lugares possível. Henrique Chaves realizou o segundo turno, conseguindo subir ao oitavo lugar, o que evidencia o ritmo impressionante que foi adoptado.
A equipa do carro inglês chegou mesmo a rodar no terceiro lugar, mas no final da corrida algumas dificuldades com os travões obrigaram a uma redução no ritmo, acabando por ficar classificada no décimo primeiro posto, o que é um excelente resultado, tendo em conta a posição de onde arrancou.
No final, Henrique Chaves estava satisfeito com o resultado, muito embora com algum amargo de boca. “Na verdade, é um bom resultado, se olharmos para o lugar de onde arrancámos, quadragésimo sétimo, mas se recordarmos que chegamos a estar em terceiro, não deixa de criar alguma frustração. Mas foi uma corrida de ataque e mostrámos que, sem os problemas na qualificação, teríamos estado na luta pelas posições da frente”, afirmou o piloto de fábrica da Aston Martin.
Em jeito de balanço de temporada, Henrique Chaves aponta que 2024 foi um ano exigentes, mas que pode ser as bases para algo maior. “Foi uma época complicada, mas já o antecipavamos, uma vez que era a primeira época deste Aston Martin e claro que existem sempre algumas questões de juventude. Porém, o carro já mostrou muito potencial e temos algumas ideias para o tornar mais rápido e melhor. Em 2025 vamos estar mais fortes”, concluiu o piloto de Torres Vedras.