A FPAK já publicou as Prescrições Específicas de Ralis de 2025, num documento que traz bastantes alterações para os ralis, muitas delas ansiadas por muita gente no meio, a começar logo pela denominação dos ‘regionais’, desaparecendo os campeonatos Start, que, valha a verdade, nunca ninguém percebeu muito bem quando as competições eram abertas a todas as idades.
Regressam por isso os Campeonatos Norte, Centro e Sul de Ralis, tal como nunca deveria ter deixado de existir, porque é efetivamente isso que são, independentemente das viaturas autorizadas nessas três competições.
Percorrendo o documento, quanto à quilometragem das provas, o CPR passa de 400 para 500 Km a Quilometragem Máxima da Prova, enquanto a Quilometragem das PEC passa de 100 para 110 Km, no Promo de 80 para 90 Km, nos Campeonatos Norte, Centro e Sul de Ralis, de 120/150 km o total enquanto as PEC passam de 60 para 65 Km, tudo isto com as quilometragens máximas previstas a ser aceite uma tolerância de 10%.
O tipo de pneus a utilizar nas City-Stage passam a ser livres em relação ao tipo de piso e podem não ser marcados.
Quanto à Velocidade nos reconhecimentos, a velocidade máxima permitida nos reconhecimentos do percurso, será definida no regulamento particular da prova/evento, sendo da responsabilidade do organizador, definir a mesma. É recomendado que seja de 50 km/h nas localidades e passa a 80 ao invés de 90 km/h fora das mesmas.
Na passagem em aldeias ou aglomerados populacionais mais suscetíveis de causar transtornos aos residentes, o organizador pode estabelecer velocidades mais limitadas, que serão mencionadas no caderno de itinerário e controladas por GPS.
Quanto à ordem de partida no CPR, depois de muita polémica em 2024, deixa de haver Qualificação pelo que os organizadores podem prever um Parque de Partida conforme lista de admitidos à partida, sendo que essa ordem de partida será definida pela classificação do campeonato. Ver detalhe no documento abaixo…
As City Stages podem substituir as Super-Especiais, se os organizadores assim o entenderem, não contam para a classificação e por cada erro de percurso na City Stage que seja “manifestamente propositado” e reportado por juiz de facto, o concorrente terá uma penalização pecuniária, aplicada pelo DP no valor de 100€ a reverter para o clube organizador.
FONTE:AUTOSPORT