Já se interrogou sobre o que acontece aos para-choques, guarda-lamas e spoilers partidos e danificados dos carros do WRC? O mais provável é vê-los a serem novamente utilizados apenas algumas etapas mais tarde.
“Mesmo que nos veja a mudar os para-choques e os spoilers em todas as manutenções, na verdade eles não são sempre novos”, revela o Diretor Técnico da Toyota GAZOO Racing, Tom Fowler. “São reconstruídos da vez anterior. Mesmo num rali de elevado consumo como o Safari (Rali do Quénia), utilizamos duas ou três peças de cada carroçaria.”
Numa entrevista recente à Rally.TV, Fowler explicou que a procura de peças varia significativamente em função da superfície de cada rali, com as rondas em asfalto a exigirem alterações mínimas à frota de GR Yaris Rally1s da sua equipa.
“Num rali em asfalto, o carro que começa o rali é o mesmo que o termina em quase todas as peças, porque o consumo durante o evento é muito baixo. O desgaste que precisa de ser reparado durante a manutenção é muito baixo.
“O oposto acontece num rali como o Safari [no Quénia], que se desenrola em condições muito extremas, pelo que temos de reconstruir o carro em quase todas as revisões.”