Duas sílabas e, por vezes, parecia que toda a população de dois milhões de habitantes as estava a recitar vezes sem conta.
Era simples: “Mār-tiņš”, mas funcionou e o Tet Rally Latvia da semana passada foi um dos pontos altos do ano até agora. Quando se chegou a um acordo para que Mārtiņš Sesks conduzisse duas rondas do WRC – a Polónia num Ford Puma Rally1 não híbrido e o seu evento em casa num dos carros M-Sport de fábrica – poucos poderiam imaginar o impacto que teria numa nação e na atual época do WRC.
É justo dizer que o amor da Letónia pelos ralis tem diminuído e diminuído ligeiramente ao longo dos anos, mas olhar para o que o seu vizinho báltico, a Estónia, alcançou na última década inspirou confiança e empenho em Riga e Liepāja. A semana passada foi o produto final – e foi um produto espetacular.
A capital abraçou o rali, enquanto todo o país se esforçou para dar as boas-vindas ao WRC. E que país também, com as belas florestas e cenários cheios de fãs bem comportados a desfrutarem de um nível de organização que desmente o facto de esta ser a primeira visita do país ao calendário do WRC.
Mas o melhor de tudo? O apoio a Sesks e ao copiloto Renārs Francis. A Letónia conseguiu um par de heróis nacionais na semana passada. E fizeram questão de que o resto do mundo soubesse disso.
