José Lameiro: “não foi um fim-de-semana fácil em Boticas”
José Lameiro enfrentou alguns problemas no seu Skoda Fabia MKIII Super Car, ao longo dos dois dias da Rampa de Boticas, penúltima prova do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group. Mesmo assim, esteve na luta pelo pódio da Categoria Super Challenge, só dele ficando arredado quando os problemas o impediram de fazer a última subida de prova.
Até aí, os tempos que o piloto da Diatosta conseguiu colocar no cronómetro, concretamente na 1ª subida de prova, realizada ao fim da tarde de sábado e na 2ª subida a contar, ocorrida já no início da tarde de domingo, permitiam pensar que José Lameiro voltaria a ficar entre os três melhores, isto numa rampa em que a aumentou a qualidade e a quantidade de pretendentes ao pódio dos Super Challenge.
José Lameiro foi 2º na subida de sábado e 3º na de domingo, embora o piloto se fosse queixando de alguns problemas que foram condicionando o andamento. Aliás, nessa 2ª subida de prova, José Lameiro sentiu “uma degradação progressiva da direção assistida, tornando quase impossível conduzir o carro. Ainda cheguei ao final da rampa, mas, logo de seguida, deu para perceber que o problema era grave e o carro já veio em cima de um reboque até à assistência, onde o veredicto foi claro: a nossa prova ficava por aí”.
A ausência forçada na 3ª subida, atiraria José lameiro para o 4º lugar da geral dos Super Challenge, ficando assim arredado de um pódio que parecia mais do que certo.
“Não foi um fim de semana nada fácil para nós, antes pelo contrário!… Os problemas começaram por limitar o andamento, até que se agravaram de tal forma que mais não restou do que parar. São corridas e agora há que entender, superar e pensar em fazer melhor na próxima!”, rematou José Lameiro.
‘Tetra’, triunfos e pódio: a Power House esteve imparável em Boticas!
Que fim-de-semana de sonho para a Power House!… Hélder Silva selou o seu 4º título nacional absoluto consecutivo e fê-lo com estilo, reclamando a 6ª vitória consecutiva da época. Foi acompanhado no pódio da geral pelo seu companheiro de equipa Nuno Caetano, 3º classificado e a equipa ainda comemorou a primeira vitória da carreira de Afonso Santos nos Protótipos B.
Melhor do que as exibições e resultados dos pilotos da Power House na Rampa de Boticas será possível, mas não será fácil…
À cabeça do feito rubricado pela equipa, está a proeza do líder do trio que defende as cores da equipa. Hélder Silva esteve simplesmente num ‘mundo à parte’ e exorcizou de forma notável o ‘fantasma’ do acidente que protagonizou nesta pista e 2023, voando baixinho com a sua Osella PA 21S LMR2000 a caminho da 6ª vitoria consecutiva da temporada, sagrando-se tetracampeão nacional. O ‘Míssil da Póvoa’ foi o mais rápido, por larga margem, em todas as subidas que efetuou, sendo neste momento praticamente invencível no panorama da Montanha lusitana.
“A chuva ainda atrapalhou um pouco no primeiro dia, mas correu tudo bem e conseguimos andar rápido, impondo a nossa superioridade. Quero agradecer este título à minha equipa, à minha família, a todos quantos me apoiam, ao público que tanto me apoia e que me faz andar rápido”, realçou Hélder Silva.
O piloto ficou ainda muito feliz por “ter visto dissipar quaisquer dúvidas sobre a legalidade do motor do meu sport-protótipo. Durante as verificações finais, os comissários verificaram a cilindrada e, como tínhamos perfeita certeza, estava tudo bem, mostramos que a Osella está legal e isso é o mais importante, pois quer eu, quer todos na Power House lutamos pela correção e pelo fairplay!”.
E quem também deu uma alegria imensa à equipa foi Nuno Caetano, que levou a Osella PA 21S EVO da Power House ao 3º lugar da geral, depois de um fim-de-semana em que foi melhorando sucessivamente as suas marcas. O eclético piloto ‘globetrotter’ alcançou assim o seu primeiro pódio absoluto no campeonato.
“Este é um resultado tremendo e que vem validar todo o trabalho que tenho feito para me adaptar à Osella e às exigências da Montanha”, começou por destacar Nuno Caetano que assume “ser difícil estar sempre a mudar o chip dos ralis para as rampas, de um protótipo para um Rally3, mas, felizmente, isso tem sido ultrapassado e estamos cada vez mais competitivos”.
Quando a Afonso Santos, a sua evolução competitiva parece surreal. Senhor de uma segurança e eficácia pouco habitual num jovem de 17 anos, cuja experiência anterior se limitava aos simuladores, o ‘rookie’ da Power House tripulou de forma magistral o BRC B49 EVO ao longo de toda a prova, melhorando as suas marcas, aproveitando da melhor forma os problemas no Silver Car S2 de Nuno Guimarães, habitual dominador, para chegar com mérito à primeira vitória da sua curta carreira.
No fecho e após ter saboreado pela primeira vez o mail alto degrau do pódio, Afonso Santos dava largas à sua alegria:
“Com toda a certeza, esta rampa vai ficar com um lugar especial no meu coração!… E até nem começou da melhor forma, pois o 1° dia não foi como se esperava, pois fizemos uma má escolha de pneus para as condições difíceis em que corremos. Foi então no domingo que começamos com boa confiança e à vontade no traçado e fomos evoluindo a cada subida e a vitoria aconteceu, embora tenhamos consciência que os problemas mecânicos do nosso capitão Nuno Guimarães condicionaram o seu andamento numa das subidas oficiais e por conseguinte o resultado”.
O jovem poveiro assume que “jamais esqueceremos este fim-de-semana. Foi uma prova quase perfeito para nós, para além de termos alcançado pela primeira vez o 1° lugar na Divisão Protótipos B, tivemos um andamento capaz de marcar a 5ª posição à geral e, desta forma, mantemos o 2.º Lugar no campeonato com maior segurança”, assumindo que já está “de olhos postos na Rampa da Serra da Estrela!”.
Torres da Silva, team manager da Power House estava radiante no fecho da rampa, considerando que “foi um fim-de-semana fantástico, que correu da melhor forma à nossa equipa. Mas, quem, como nós, temos pilotos de excelência, os resultados têm de aparecer. Aliás, considero que esta está a ser a melhor época da Power House, fruto do nosso esforço e dedicação. Vamos continuar a trabalhar para que as vitórias e os títulos continuem a premiar a nossa capacidade”.
Fernando Salgueiro: ”não foi um fim-de-semana positivo”
Um problema técnico no Ford Escort MKII condicionou fortemente a prestação de Fernando Salgueiro na Rampa de Boticas, penúltima prova da temporada do Campeonato de Portugal Clássicos de Montanha JC Group.
O piloto do Caramulo Racing Team viveu um fim-de-semana atribulado na prova organizada pelo Demoporto. O dia inaugural de sábado ficou completamente arruinado, com Fernando Salgueiro a parar a meio das duas subidas realizadas, com problemas no Ford Escort MKII.
A equipa trabalhou de forma intensa e foi possível a Fernando Salgueiro ter um dia final de domingo mais positivo. Rodando condicionado e em modo ‘gestão de danos’, o piloto caramulense logrou concluir sem problemas as duas subidas de prova e terminar no 5º lugar, resultado que mantém vivas as suas esperanças em concluir a época dentro do Top 3 dos Clássicos.
“Não foi um fim-de-semana positivo. Tivemos uma avaria no carro que só conseguimos resolver após as subidas de sábado e, mesmo assim, o carro ficou a 70% do seu potencial. Assim, encaramos as subidas de domingo com cautela e, felizmente, conseguimos pontuar, o que nos deixa com possibilidades de lutar na Serra da Estrela por um lugar no pódio final do campeonato”, resumiu Fernando Salgueiro.
O bicampeão nacionalpromete “tudo fazer para garantir esse objetivo. Vamos trabalhar com a MNE Sport no sentido de comparecer na última prova do campeonato com o carro em condições”.
José Pedro Gomes demonstrou bom andamento em Boticas
O 6º lugar final nas contas dos Clássicos não releva a capacidade competitiva demonstrada por José Pedro Gomes em Boticas, sendo mais fruto da ‘lotaria meteorológica’ e da intensa luta pelo 3º lugar do pódio entre vários pilotos e que poderia ter caído para qualquer um.
Com um dia inaugural de sábado condicionado pela chuva e pelos inúmeros incidentes que forçaram a organização a reduzir para apenas duas subidas o programa da Rampa de Boticas, o dia final de domingo revelou-se decisivo, pois os tempos na única subida de prova de sábado foram necessariamente altos.
E esse facto viria a prejudicar a classificação final de José Pedro Gomes. Tendo sido eficaz nessa subida inaugural, registou um tempo na 2ª subida de prova que o colocava taco-a-taco a discutir o 3º lugar, desiderato que não alcançaria porque não pode alinhar na terceira e derradeira subida de prova, ocasião em que todos os seus adversário melhoraram as suas marcas, relegando o piloto da XMP para o 6º lugar.
Por outro lado, José Pedro Gomes viu-se forçado a alguma cautela, optando por nunca andar nos limites, pois estreou em Murça um motor novo no Ford Escort RS1800. A ausência de um teste antes da prova do Demoporto, transformou a rampa no primeiro momento de rodagem do propulsor, tendo ficado claro que é um ‘upgrade’ em relação ao anterior e que irá permitir ao piloto ser ainda mais competitivo.
O Campeonato de Portugal de Clássicos de Montanha JC Group está agora a caminho do fecho da temporada. Este ano, cabe ao CAMI Motorsport as honras de fecho que terão palco na Rampa Serra da Estrela Covilhã, aprazada para os dias 12 e 13 de outubro, não estando ainda confirmada a presença de José Pedro Gomes.
SÉRGIO NOGUEIRA – PILOTO NSF TEAM NO PÓDIO NA RAMPA DE BOTICAS
O piloto NSF Team – Sérgio Nogueira foi ao pódio no passado fim de semana, na Rampa de Boticas, com a obtenção do 3º lugar na categoria de Protótipos B, tudo isto na penúltima jornada do Campeonato Portugal Montanha JC Group 2024, numa prova organizada pela Demoporto .
Na 1ª subida oficial de treinos, Sérgio Nogueira – piloto NSF Team faz os 5.,1 km de Extensão da rampa de Boticas em 3.13.953 à média de 94,84 km/h, sendo logo o 2º classificado na sua categoria. Motivado pelo elevado numero de incidentes ocorridos nesta 1ª subida de treinos, e com os respectivos atrasos para repor as condições de segurança, a DEmoporto teve de anular a 2ª subida oficial de treinos, e dar lugar à 1ª subida oficial de prova, onde o piloto da NSF Team acaba por fazer um excelente tempo de 2.43.757 à média de 112,32 km/h, sendo o 2ª classificado na categoria de Protótipos B.
Após uma noite de repouso, no domingo de manhã, com céu encoberto, e um pouco de sol, com piso seco, Sérgio Nogueira, piloto NSF Team começa por assinar um crono de 2.39.117 à média de 115,61 km/h, mantendo a 2ª posição na sua categoria.
Na derradeira subida de treinos, Sérgio Nogueira -. Piloto NSF Team continua a aumentar i seu ritmo competitivo fazendo um tempo de 2.37.266 à média de 116,97 km/h, mantendo a 2ª posição entre os Protótipos B.
Chegados à 2ª subida oficial de prova, já “com tudo a valer,” Sérgio Nogueira logra alcançar um crono de 2.39.864 à média de 115,07 km/h, e a 2ª posição nos Protótipos B. Para a última subida oficial de prova, o piloto NSF Team faz um tempo de 2.39.147 `a média de 115,59 km/h, alcançando a 3ª posição no seio da sua categoria.
Depois de ter subido ao pódio onde recebeu o seu merecido troféu, fez-nos o balanço desta jornada transmontana na Rampa de Boticas, dizendo “ balanço positivo com muita luta, correu bem, duma maneira geral foi sempre a melhorar os meus tempos em cada subida cumprida, quero dedicar este resultados a todos os meus patrocinadores, família e amigos que me acompanharam este fim de semana na Rampa de Boticas, onde me diverti muito, um bom fim de semana, e agora está na altura de começar a pensar na derradeira jornada a ter lugar dentro de semanas na Rampa Serra da Estrela”, finalizou o piloto NSF Team Sérgio Nogueira.
FALTA DE SORTE PARA O PILOTO DA BRAZCAR – CARLOS FERREIRA NA RAMPA DE BOTICAS
O fim de semana não foi de modo algum favorável para o piloto da Brazcar – Carlos Ferreira, quando no domingo de manhã, logo na subida de treinos, um problema na caixa de velocidades impediu o simpático piloto de prosseguir com a sua participação na Rampa de Boticas, penúltima jornada do Campeonato Portugal Montanha JC Group 2024, organizado pelo Demoporto.
Assim na 1ª subida de treinos oficial, o piloto da Brazcar – Carlos Ferreira faria um tempo de 3.25.038 à média de 89,712 km/h, sendo assim o 5º classificado na categoria dos Turismos . Já na 1ª subida oficial de prova, acaba por conseguir melhorar um pouco mais, alcançando um crono de 3.19.352 à média de 94,85 km/h, mantendo a 5ª posição no seio da categoria. De referir que a 2ªsubida oficial de treinos acabou por ser anulada, isso em virtude das inúmeras interrupções na 1ª subida, que provocaram assim um grande atraso.
Depois de uma noite para retemperar forças para pilotos e máquinas, no domingo de manhã com um céu cheio de nuvens e com algumas abertas de sol, na subida da warm up o piloto da Brazcar – Carlos Ferreira faz um bom arranque, mas a verdade é uma centena de metros mais à frente acaba por ficar parado, com problemas na caixa de velocidades.
Mais tarde já com o Citroen Saxo carregado no atrelado, para assim fazer a viajem de regresso a casa, disse-nos “ foi algo inesperado, não estava a prever que iria acontecer, foi pena pois estava recuperar muito bem, em termos de posições e nos tempos feitos, e depois surge isto. Agora com calma irei ver a razão de tudo isto, assim como a extensão dos estragos, e vamos lá ver se vai dar para estarmos presentes na última jornada na Rampa Serra da Estrela “, conclui o piloto Brazcar – Carlos Ferreira, um bocado desapontado com tudo isto.
Ricardo Loureiro: “o resultado em Boticas não foi bom, mas foi o possível”
O 6º lugar obtido por Ricardo Loureiro na Rampa de Boticas espelha o atual nível competitivo do Ford Escort MKII perante a forte concorrência que anima o Campeonato de Portugal de Clássicos de Montanha JC Group.
Ricardo Loureiro tudo fez para extrair o atual potencial do Escort e, verdade seja dita, o carro americano funcionou que nem um pêndulo, de fio a pavio da rampa organizada pelo Demoporto.
Só que, se a solidez está no coração do Ford, a potência está aquém do que pode e terá no futuro e o piloto do Caramulo Racing Team teve de ser realista e focar-se em concluir a prova, continuando a evolução do carro e recolhendo preciosos pontos para o campeonato.
“Boticas foi um fim-de-semana difícil. o resultado em Boticas não foi bom, mas foi o possível e as coisas são como são… No momento atual, não tenho o carro num nível competitivo que me permitisse ombrear com a qualidade e quantidade de excelentes carros, muito bem guiados, que estiveram presentes nesta rampa, algo que realço e aplaudo, porque vem dar uma maior dimensão aos Clássicos de Montanha. Para mim é difícil, porque fico não só longe dos adversários, mas até longe dos meus recordes nas rampas. Mas é um processo”, refere Ricardo Loureiro.
O piloto-edil de Guardão lembra que “com os problemas que sentimos em 2023, reformulamos toda a estratégia e trabalhamos no carro para, numa primeira fase, privilegiar a fiabilidade, algo que conseguimos. O carro esteve impecável ao longo de todo o fim-de-semana. Mas, esse caminho, fez-nos recuar quanto à potência disponível no motor do Ford e só com muita paciência e trabalho poderemos, num futuro próximo, ousar querer andar ao ritmo a que se andou nos lugares da frente em Boticas”.
No entanto, apesar desses condicionalismos, Ricardo Loureiro tem reais possibilidades de terminar no pódio do campeonato e o piloto do Caramulo Racing Team assume que “iremos à Serra da Estrela dar o nosso melhor e, se a sorte estiver do nosso lado, poderemos conquistar os pontos necessários para concluir o campeonato entre os três primeiros”.
Jornada atribulada vivida pela NJ Racing na Rampa de Boticas
A braços com problemas técnicos nada habituais no seu Silver Car S2, Nuno Guimarães quedou-se pelo 2º posto nos Protótipos B, vendo o seu colega de equipa Nuno Pinto desistir precocemente e Rute Brás suplantar as limitações na caixa de velocidade do Peugeot 206 RC, conduzindo o carro francês ao 5º posto entre os Turismo 3.
Os resultados ficaram muito aquém do normal, transformando a prova organizada pelo Demoporto no momentos menos positivo da época.
Nuno Guimarães viu-se impedido de defender a sua invencibilidade em 2024, quanto o seu protótipo Silver Car S2 começou a dar sinal de fraqueza, levando o ‘Capitão da Montanha’ a levantar o pé na 2ª subida de prova, atrasando-se face ao jovem Afonso Santos e, nem um forcing na derradeira subida, chegou para evitar a vitoria do seu adversário.
No entanto, O 2º posto permitiu manter uma boa margem na liderança do campeonato, tendo agora Nuno Guimarães 20 pontos de avanço.
O balanço feito pelo líder da NJ Racing foi, forçosamente, agridoce:
“Quanto à equipa, bem, que aconteceu ao Nuno Pinto foi a machadada final!… A única coisa boa é que levou à decisão de mudar de carro. A Rute continua a evoluir e o resultado foi bom. Quanto a mim, o Silver Car resolveu amuar e prejudicou-me, principalmente na 2ª subida. Conseguimos descobrir o problema e já foi possível ser rápido na derradeira subida de prova, mas já era tarde para conseguir recuperar por completo. O 2º posto é um mal menor, continuo líder do campeonato e vamos à Serra da Estrela para assegurar mais um título!”.
Nuno Guimarães não quis deixar de “parabenizar o Afonso. Já era altura de ele saborear o degrau mais alto do pódio. Temos muito orgulho nele. É o futuro desta divisão!”.
E, como se infere pelas palavras do ‘Capitão’, a fava voltou a sair a Nuno Pinto. A sua barchetta ADR Sport II voltou a ceder, não permitindo ao rápido piloto duriense completar uma subida que fosse!
“Acabou!… não gastaremos mais tempo, nem recursos, a tentar debelar os problemas neste carro!”, assumiu Nuno Pinto, no fecho da sua curta presença na prova, lamentando “este calvário que vivemos. Quis muito estar presente na rampa, pelo carinho imenso que tenho por Boticas e pelos botiquenses. Lamento que não lhe tenha proporcionado o espetáculo que queria dar. Agora é olhar em frente, ir em busca de uma solução competitiva e, em 2025, voltar com toda a força!”.
O Top 5 de Rute Brás na Divisão Turismo 3 assume-se como mais um excelente resultado para a aguerrida piloto de Peso da Régua. Em mais um fim-de-semana em que o seu Peugeot 206 RC funcionou que nem um relógio suíço e a ‘Amazona do Douro’ demonstrou uma segurança à prova de bala e uma capacidade de evolução que se traduz na melhoria de quase 20 segundos (!) entre a 1ª e a 3ª subidas de prova.
“O resultado é bom e dá-nos esperança de terminar a época com uma boa classificação”, afirma Rute Brás que, no entanto, lamenta que “a rampa não tenha corrido tão bem quanto eu gostava. No Caramulo partimos a caixa de velocidades e, por atraso na vinda desse componente já refeito, tive de alinhar aqui, em Boticas, com a caixa de origem e o rapport muito longo prejudicou muito a condução do carro”.
DOMINGOS FERNANDES SEM SORTE NA RAMPA DE BOTICAS
Desta feita a sorte não quis nada com o Autobianchi A 112 do piloto de Armamar, Domingos Fernandes, que logo na subida de treinos oficial, acabaria por ter “ um encontro imediato” com os rails de protecção, provocando diferentes danos, tudo isto na penúltima jornada do Campeonato Portugal Montanha JC Group 2024 na Rampa de Boticas, prova organizada pelo Demoporto.
Assim, seria logo na 1ª subida oficial de treinos que Domingos Fernandes teve o azar de bater nos rails de protecção com o seu Autobianchi A 112, e que motivado pelos damos, acabaria por nem sequer poder alinhar para a 1ª subida oficial de prova, pois aconteceu que a 2ª subida de treinos acabou por ser anulada, isso motivado pelo elevado numero de incidentes e a reposição das normas de segurança.
Depois de uma noite de paragem, que foi aproveitada para terminar o Autobianchi A 112, no domingo de manhã, logo na subida da warm up, Domingos Fernandes rúbrica logo um tempo de 4.13.409 à média de 72,59 km/h, sendo o 3º classificado na sua categoria. De seguida na derradeira subida oficial de treinos, o simpático e popular piloto de Armamar, consegue melhorar de forma considerável o seu tempos fazendo os 5,1 km de extensão da Rampa de Boticas em 4.08.715 à média de 73,96 km/h, subindo à 2ª posição na sua categoria.
Já na 2ª subida oficial de prova, Domingos Fernandes assina um crono de 4.04.075 à média de 75,37 km/h, sendo o 2º classificado na categoria. Mas para a 3ª subida de prova, Domingos Fernandes depara-se com outro problema insólito, pois o cabo de acelerador, acaba por partir, e ainda o piloto não tinha chegado ao topo da rampa, sendo por isso obrigado a abandonar a prova, quando necessitava do tempo desta subida para assim poder classificar-se, e nada disso conseguiu.
No final, depois de ter colocado o Autobianchi A 112 no atrelado, para fazer a viajem de regresso a casa, referiu-nos “ o que posso dizer, eu não sou excepção e hoje tocou-me a mim, são coisas que acontecem a quem cá anda, e logo na 1ª subida de treinos aquele toque nos rails, provocou danos, que foram todos solucionados, mesmo na ultima subida de prova, acabaria mesmo por parar e ser obrigado a desistir, com problemas no cabo do acelerador , mas na próxima prova corre tudo bem melhor, haja esperança “ conclui Domingos Fernandes.