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Breves Rali Vinho Madeira

Breves Rali Vinho Madeira

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Pódio na Madeira para Ernesto Cunha
Depois da tempestade vem a bonança, foi precisamente com esse empenho estratégico que Ernesto Cunha perseguiu o pódio no Rali Vinho da Madeira, a sexta prova do Campeonato de Portugal de Ralis. O piloto do Skoda Fabia Rally2 EVO aplicou um ritmo rápido e sem erros, que lhe permitiu chegar ao final do rali na 3ª posição entre os concorrentes do CPR. A fase de asfalto voltou a sorrir a Ernesto Cunha e Rui Raimundo, que abordaram o Rali Vinho da Madeira com a consciência das dificuldades desta prova. Para a equipa, os pontos arrecadados no arquipélago eram essenciais para garantir uma boa posição no campeonato e continuarem a evoluir no Skoda com resultados positivos. Num fim-de-semana afastado de problemas, a dupla manteve-se na quarta posição do Campeonato de Portugal de Ralis ao longo de praticamente toda a prova, tendo ascendido ao terceiro posto após a Powerstage – Rosário 2

Ernesto Cunha não esconde o entusiasmo do pódio alcançado nesta prova mítica, que teimava em não sorrir à equipa nas últimas edições: “Foi de facto uma grande aprendizagem e um desenvolvimento fantástico num rali tão desafiante e longo como este. Este 3º lugar é o nosso primeiro pódio na categoria máxima do Campeonato de Portugal de Ralis e é um excelente incentivo para nos mantermos entusiasmados e motivados para o futuro.”

“O carro esteve excelente ao longo de toda a prova e tenho de agradecer à ARC Sport, que teve um papel importante neste resultado com o seu conhecimento do carro”, completa ainda o piloto do Skoda Fabia Rally2 EVO. O Campeonato de Portugal de Ralis está de regresso a 13 e 14 de setembro, com o Rali da Água em Chaves e Verin, mas a dupla deixa em aberto a vontade de marcar presença numa prova de asfalto extra, ainda antes dessa data.

José Pedro Fontes abandonou na luta pela vitória

  • José Pedro Fontes e Inês Ponte estiveram em evidência no Rali Vinho Madeira, com uma grande recuperação no último dia de prova.
  • A dupla do Citroën C3 Rally 2 esteve sempre na luta pelo triunfo da prova no CPR, mas um azar na última especial deitou por terra o esforço da dupla da Citroën Rally Team.
  • A vitória à geral também não ficou longe, comprovando a excelente performance da equipa.

A 65.ª edição do Rali Vinho Madeira terminou da pior forma para José Pedro Fontes e Inês Ponte. Podia ter sido uma excelente prova, com uma recuperação notável, mas a dupla do  Citroën C3 Rally 2 não evitou uma saída de estrada na última especial. A luta no Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) antevia-se renhida, discutida à centésima de segundo, e a amostra na PEC 1 de quinta-feira provava isso. José Pedro Fontes fez o mesmo tempo daquele que se tornou no seu principal adversário, deixando tudo empatado logo na Super Especial Cidade do Funchal.

Nos troços da manhã de sexta-feira, assistimos a um duelo quente entre os homens da frente, com Fontes consistentemente em segundo, nunca a mais de três segundos do líder da prova. Apesar das curtas distâncias, Fontes foi perdendo algum terreno para o primeiro classificado, enquanto cimentava a segunda posição.

Na secção da tarde, o troço de Palheiro Ferreiro 2 não sorriu ao piloto do Citroën C3 Rally 2, perdendo cerca de seis segundos. Na última PEC do dia, Fontes tentou anular a desvantagem, sem sucesso. O piloto do Citroen #4 terminava o segundo dia de prova a 14,8 segundos do então líder, deixando o terceiro a mais de 50 segundos. Em condições normais, o segundo lugar já não escaparia, pelo que o foco para o último dia de prova seria no primeiro posto para o CPR.

Fontes cumpriu o que se esperava e na derradeira jornada do Rali impôs um ritmo forte, que lhe permitiu vencer a totalidade das quatro PEC´s da manhã, recuperando 10 segundos. Uma recuperação espantosa que deixava as contas do CPR em aberto para os últimos quatro troços do rali.  Fontes aplicou a mesma receita nas três primeiras especiais da tarde e apenas a PEC 13 (Ponta do Sol 2) não lhe sorriu, mas por apenas 0,7 décimas de segundo, compensando na penúltimo no último troço do dia (Calheta 2), onde rubricou mais uma vitória em especiais.

José Pedro Fontes chegava à última PEC do dia a 1,8 segundos da liderança no CPR a mesma distância que o separava de um pódio à geral. Infelizmente, o árduo trabalho do piloto e navegadora caiu por terra na última especial do dia, a segunda passagem pelo Rosário, desta feita em Power Stage. Ciente de que a vitória estava ao alcance, Fontes deu tudo para anular a desvantagem, mas o azar bateu-lhe à porta, com uma saída de pista que o obrigou a desistir. “Deixamos amplamente provado que tínhamos condições para discutir o rali. Queríamos ganhar, mas desta feita as coisas não nos correram da melhor maneira. Sabíamos que era difícil anular a desvantagem, mas este não foi o desfecho que antevíamos, consola-nos o facto de termos estado sempre na luta pelo triunfo…”

Segue-se o Rali da Água Transibérico Eurocidade Chaves Verin, penúltima jornada do Campenato de Portugal de Ralis.

Ricardo Filipe: “andamos bem, mas foi um rali muito atribulado e para esquecer!”

Ricardo Filipe e José Martins não tiveram sorte na sua participação na edição 2024 do Rali Vinho da Madeira. A dupla que defende as cores da Olha o Cogumelo desistiu logo após a 4ª PEC, com problemas no Skoda Fabia R5, quando já rodava dentro do Top 10 das contas do Campeonato de Portugal de Ralis.

A participação na desafiante prova madeirense começou logo com o ‘pé esquerdo’. Durante o Qualifying, Ricardo Filipe deu um toque, não chegando sequer a marcar tempo, ficando por isso numa má posição para escolher a sua ordem de partida para a etapa inicial.

O arranque competitivo da prova foi cauteloso e na Super Especial “Cidade do Funchal”, cumprida ao fecho da tarde de quinta-feira, Ricardo Filipe optou por “um andamento conservador, até para limparmos o chip do percalço no Qualifying. Não queríamos cometer erros e acabamos por desfrutar de ambiente incrível, com muito público a assistir, como é apanágio nesta ilha, onde os ralis são vividos como em mais nenhum lugar. Por outro lado, deu para perceber que o carro estava bom e isso dava-me confiança para atacar o resto da prova”.

A manhã do segundo dia de competição incluía três classificativas e nem começou da melhor forma com a dupla da Olha o Cogumelo a dar um pequeno toque logo na primeira PEC (Campo de Golf 1) na sequência de “um alargar da trajetória numa direita, que atirou o carro para a zona suja, tocando no muro, mas, felizmente, sem consequências de maior, pois deu para controlar o Skoda e continuar, embora perdendo muito tempo”.

O percalço ditou a descida ao 16º lugar nas contas do CPR, mas o aguerrido piloto algarvio não ‘atirou a toalha ao chão” e, nas passagens por Palheiro Ferreiro 1 e Santana 1 registou por duas vezes o 9º tempo nas lides particulares do campeonato, subindo no fecho dessa secção matinal ao 10º lugar da geral, a poucos segundos dos pilotos que rodavam nos lugares logo acima, ficando claro que “o nosso andamento estava a ser forte e, em circunstâncias normais, poderíamos subir alguns lugares na classificação até final”.

Mas, a sorte nada quis com Ricardo Filipe. Logo que saiu do parque de assistência e quando rodava no percurso de ligação a caminho da primeira especial da tarde, o Skoda Fabia R5 começou a “a perder potência, fosse no modo Road, fosse no modo Race e, por precaução, não restou mais nada do que parar. Mal o Skoda chegou à assistência, percebemos que não era nada de grave, mas, depois de um rali tão azarado e sabendo que nada mais havia a fazer quanto à classificação, optamos por não alinhar no sábado”.

Em jeito de rescaldo da prova, Ricardo Filipe frisou no final que “andamos bem, mas foi um rali muito atribulado e para esquecer!… Pequenos erros, falta de sorte, tudo nos sucedeu. Fica a experiência, a satisfação por termos, uma vez mais, provado que o nosso ritmo está mais forte e agora vamos lá preparar da melhor forma o Rali da Água, muito importante para as nossas contas no campeonato”.

ERNESTO CUNHA E PAULO CALDEIRA NO “TOP 5” DO CPR

JOÃO SILVA MOSTROU GRANDES ANDAMENTOS

A colheita no Rali Vinho da Madeira até pode ser considerada positiva, apesar do toque de João Silva logo na 3ª especial da prova, que o fez perder cerca de oito minutos em relação aos lugares de topo. Apesar dessa ocorrência que surgiu demasiado cedo, o piloto madeirense mostrou na restante prova grandes andamentos, provando que é uma garantia na luta pelo título madeirense. Apesar de estar longe dos lugares da frente, João Silva foi o piloto madeirense com maior número de vitórias em especiais, vencendo inclusivamente a “Power Stage”. João Silva e Luís Rodrigues acabaram por mostrar grandes andamentos na maioria dos troços do Rali Vinho da Madeira.

Tirando um erro logo no início, que nos condicionou toda a prova, ficou provado que estamos prontos para discutir o título madeirense. Quero agradecer à ARC Sport que nos entregou um carro imaculado, esperando que, daqui para a frente tudo corra bastante melhor”, disse João Silva.

Ernesto Cunha e Rui Raimundo levaram outro Skoda Fabia Rally2 evo ao 3º lugar do Campeonato de Portugal de Ralis. Numa adaptação excelente à condução nas exigentes especiais de asfalto, o piloto fez um balanço muito positivo.

Foi uma grande aprendizagem e um desenvolvimento fantástico num rali desafiante. Este 3º lugar no CPR é o nosso primeiro pódio à geral, um excelente incentivo para o futuro. O carro esteve excelente ao longo de toda prova, uma vez que a ARC Sport sabe bem o que tem de fazer”, afirmou Ernesto Cunha.

Paulo Caldeira contou com a importante experiência de Victor Calado no banco do lado do Skoda. O piloto ficou encantado com o 4º lugar alcançado para o CPR, mas essencialmente com a experiência vivida.

Foi uma prova muito positiva, onde o mais importante foi a evolução, ganhando bastante confiança. O tema a realçar é sem dúvida a adaptação importante e o trabalho do Victor e da ARC Sport. Tudo impecável”, concluiu Paulo Caldeira.

A equipa de Aguiar da Beira acaba por fazer um balanço positivo da prova madeirense, apesar da ocorrência de João Silva logo princípio da prova.

Foi na realidade uma pena, caso contrário teríamos tido o João a lutar pela vitória, como ficou demonstrado no resto do rali. Em relação ao Ernesto, mostrou uma franca evolução, e logo na Madeira, o que se pode considerar muito positivo. Trabalho também excelente do Paulo, numa boa relação com o carro e com o seu navegador. Em relação a toda a equipa ARC Sport, deixo o meus agradecimentos e parabéns por todo o trabalho desenvolvido ao longo de uma semana intensa de trabalho”, disse Augusto Ramiro.

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