Álvaro Parente, na companhia de Katherine Legge e Trent Hindman, terminou Petit Le Mans, que encerrou a temporada do IMSA SportsCar Championship, no segundo posto a escassa distância do vencedor.
O português arrancou para a prova que decidia os títulos da classe GTD do sexto lugar, tendo galgado ao longo do turno de condução até à terceira posição para se envolver na luta pelas posições do pódio.
Ao longo da prova de dez horas realizada no traçado de Road Atlanta, um circuito que o piloto do Acura NSX GT3 número oitenta e seis desconhecia completamente, o trio da Meyer Shank Racing foi uma presença regular na batalha pelas posições cimeiras, apesar de algumas contrariedades com situações de bandeiras amarelas.
Contudo, e com um bom trabalho de boxes da formação americana, o GT de origem nipónica estava no segundo posto, distante do líder, quando Álvaro Parente foi chamado para realizar o derradeiro “stint” da prova. O português com um ritmo diabólico, foi recuperando tempo ao primeiro classificado, mas o tráfego em pista acabou por o impedir de lançar um ataque à liderança, terminando no segundo posto a 0,876s do vencedor. “O último turno foi bastante duro e estou um pouco desapontado por não ter conseguido a vitória para a equipa. Dei o máximo, mas no final alguns carros de outras classes fizeram-me perder tempo e foi impossível conseguir chegar ao primeiro lugar”, afirmou o piloto do Acura NSX GT3 número oitenta e seis.
Álvaro Parente faz um balanço positivo da sua estreia no IMSA SportsCar Championship, apesar de não ter vencido o Troféu Norte-Americano de Endurance. “Este ano foi fantástico! A Meyer Shank Racing e o Mike (Shank) são extraordinários e foi fantástico poder trabalhar com uma equipa assim. Estou muito satisfeito por ter tido esta oportunidade”, concluiu o português.