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Alexandre Cordeiro: “o FPAK Júnior Team foi a minha primeira experiência “a sério” nos ralis”

Alexandre Cordeiro: “o FPAK Júnior Team foi a minha primeira experiência “a sério” nos ralis”

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Com apenas 21 anos, o jovem leiriense representa a mais tenra geração da família Cordeiro, que possuiu fortes pergaminhos nos ralis nacionais. Em 2023, foi um dos protagonistas do FPAK Júnior Team, competição onde, navegado por Ricardo Camarate, concluiu no 5º lugar, depois de muitos incidentes e problemas. 2024 será uma época mista, com um calendário voltado para o ganho de experiência.

A competição está-lhe no sangue?…

Desde miúdo que me lembro de ser apaixonado pelo desporto motorizado e, especialmente por ralis. Sendo de Leiria, o Rali do Vidreiro era algo que quase nunca falhava como espectador assim como o Rali de Portugal. Em 2016 o meu pai iniciou-se como piloto nos ralis e fui acompanhando a maior parte das suas provas, o que me levou cada vez mais a querer também fazer um rali, mas ainda era muito novo. Em 2021 e com apenas 18 anos, finalmente surgiu a oportunidade de me estrear nos ralis e em casa no Leiria Festival Rally. Foi uma experiência que adorei. A partir daí realizei alguns ralis de forma esporádica e em 2023 participei no Troféu FPAK Júnior Team que, posso dizer, que foi a minha primeira experiência “a sério” nos ralis.

No início da temporada, o que esperava de 2023?

Tinha a certeza que iria aprender e evoluir muito a vários níveis, o que acabou por se confirmar.

Qual foi o maior desafio?

O maior desafio da temporada foi conseguir conciliar os estudos com os ralis e com tudo o que isso implica, ou seja, testes, reconhecimentos e o próprio rali. Estou a tirar um mestrado em Lisboa e a maior parte dos ralis do Troféu eram sempre a uma distância bastante considerável da capital.

Qual foi o melhor momento e o momento mais despontante da temporada?

A nível desportivo é complicado dizer qual foi o melhor momento pois não foi uma época nada fácil e não houve propriamente um momento em que tivesse ficado bastante satisfeito com o resultado. De qualquer forma, o melhor momento a nível desportivo acabou por ser o 2.º lugar no FPAK Júnior Team no Rali de Água num rali onde enfrentámos condições climatéricas muito difíceis. Além disso, embora desportivamente o Rali do Vidreiro não tenha corrido como pretendíamos, terminar este rali (que tem um significado especial para mim) no pódio, com a minha família e muitos amigos presentes nos troços também foi de certa forma gratificante.

Como momento mais despontante, infelizmente tivemos alguns devido a algumas saídas de estrada e acidentes que fomos tendo ao longo da época. No entanto se tivesse que escolher um, talvez a desistência logo no 2º troço do Constálica Rally de Viseu e Vouzela. Estávamos muito confiantes para este rali pois já o tínhamos realizado no ano anterior e começámos muito bem com um 1.º lugar no 1.o troço (no que diz respeito ao FPAK Júnior Team), no entanto logo no 2.o troço quando nem íamos a arriscar muito, uma travagem mais tardia fez-nos embater num morro, partimos o radiador e acabámos por abandonar. Foi um momento muito frustrante.

Que balanço faz?

“A nível desportivo foi uma temporada abaixo das expectativas. Não vencemos nenhum rali e o facto de termos abandonado 2 ralis (em 5) também não nos deixou bem posicionados na classificação final do troféu. No entanto, fomos ganhando troços ao longo da época e  mostrámos que conseguimos ser rápidos, o que nos deixa confiantes para o futuro. Por fim, esta temporada fez-me aprender e evoluir muito, e ao mesmo tempo perceber que ainda tenho muito que evoluir a vários níveis, nomeadamente a minha capacidade de concentração e como devo gerir ritmo”.

Ainda, gostava de voltar a agradecer à FPAK pela iniciativa, à Domingos Sport pela oportunidade e por me disponibilizarem um carro sempre impecável em todas as provas, ao mestre Adruzilo Lopes por todos os ensinamentos e conselhos e aos meus parceiros e à minha família por todo o apoio ao longo da época.

Já tem os seus planos definidos para 2024?

“É uma certeza que vou continuar nos ralis em 2024 (e espero que por alguns anos) mas ainda não sei exatamente de que forma. Este ano quero continuar a minha evolução, terminando ralis de forma consistente e estrear-me em ralis de terra. O Clio Trophy seria uma possibilidade, no entanto, a minha principal prioridade agora é terminar o mestrado e um Troféu como este ainda me iria fazer despender algum tempo considerável, pelo que por agora está fora de questão. Assim, este ano deverei fazer alguns ralis do Start Centro e talvez algumas provas extra, mas ainda não definimos em que carro”.

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